Observação: As atividades abaixo foram elaboradas e adaptadas do Caderno Trilhas de Aprendizagens a partir da página 50
Muitas vezes algumas histórias já conhecidas por nós são recontadas integralmente, em outras, fazemos diversas modificações a fim de deixar o texto mais engraçado, apenas usando o texto inicial como base. No primeiro caso, quando recontamos um texto de acordo com a primeira versão dele, sendo fiel às ideias, mudando apenas a forma como escrevemos, estamos fazendo paráfrase. Mas você já deve ter visto e ouvido muitas histórias e canções que são paródias. Nas paródias há uma subversão do texto original, a história original se transforma em outra história, na maioria das vezes para uma brincadeira, um sarcasmo. Entenda melhor a partir do texto!
1. Leia o texto:
Branca de Neve
Branca de Nave Guilherme Mansur
e os sete... Ah, não!
Banca de Never
e os sete... Ah, não!
Vanca de Brene
e os sete... Ah, não!
Brava de Nence
e os sete... Ah, não!
Anca de Breven
e os sete... Ah, não!
Cabra de Neve
e os sete... Ah, não!
Brance de Neva
e os sete... Ah, não!
(Folha de S. Paulo. Folhinha. 3 mai. 2003, F 8.) (Extraído de http://portal.mec.gov.br/ seb/arquivos/pdf/2008/gestar2/l, pgingport/aaa1_lingport_aluno.pdf p´. 104)
a). Você conseguiu identificar qual é o texto com o qual esse poema conversa, é mesmo? Qual?
b) O nome da famosa personagem do conto de fadas sofre várias transformações no poema. De que modo o poeta consegue isso?
c). Preste atenção ao verso sempre repetido “e os sete... Ah, não! ” O que você observa em relação ao efeito sonoro do verso?
d) Além do efeito sonoro, que sentido tem a expressão “Ah, não! ” no poema?
e). Com base no texto expresso no item trilha do conhecimento, antes da atividade, explique por que esse texto pode ser considerado uma paródia.
Fonte: (Extraído de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/2008/gestar2/l, pgingport/aaa1_lingport_aluno.pdf p´. 104 e 105)
f). Pesquise outros exemplos de paródias pode ser de letra de música ou textos, não esqueça de mencionar o texto ou a música no qual seu exemplo foi inspirado.
Observação:
A paráfrase assim como a paródia são tipos do que chamamos intertextualidade e ela pode se dar, também quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto como na música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer referência à outra ocorre intertextualidade.
Veja este exemplo de “diálogo” entre imagens nas pinturas abaixo:
Figura 1 Figura 2
g). O que há em comum entre a figura 1 e 2? Podemos dizer que uma tem algo a ver com a outra? A figura 2 também remete a outra informação, qual é?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário, responderemos o mais breve possível!