quarta-feira, 18 de novembro de 2020

CIÊNCIAS

 Determinação dos pontos cardeais 

Na tentativa de nos orientarmos em relação aos pontos cardeais, norte (N), sul  (S), leste (L) e oeste (O), é bastante comum observamos pela manhã onde  nasce o Sol e aí, então, sabemos a direção do lado leste e, consequentemente,  os outros pontos cardeais. Ao contrário do que muitos pensam, o Sol não 

nasce todos os dias exatamente no mesmo ponto. Somente nos equinócios de  outono e de primavera, momento em que o Sol ilumina de maneira igual os dois  hemisférios, que ele nasce exatamente no ponto cardeal leste. Nos demais  dias, ou ele se desloca para a esquerda em direção ao norte ou se desloca  para a direita em direção ao sul.

O mesmo ocorre também em relação ao pôr do Sol, que só acontece  exatamente no ponto cardeal oeste nos momentos de equinócio. A direção  exata do nascer e do pôr do sol variam de acordo com a estação do ano e com  a latitude do observador. Para um observador no hemisfério Sul, no verão, o  Sol nasce um pouco mais ao sul, e no inverno um pouco mais ao norte Essa  variação ocorre devido ao fato de que a Terra, enquanto orbita o Sol, mantém o  seu eixo sempre com a mesma inclinação e, para um observador fixo na Terra,  fica a sensação de que é a trajetória do Sol que sofre deslocamento. Observe a imagem à direita e perceba que apenas nos equinócios o Sol incide 

diretamente sobre a linha do Equador. Claro que atualmente se quisermos  saber os pontos cardeais podemos utilizar um GPS (Global Positioning System)  ou um dos instrumentos mais antigos inventados pelos chineses, a bússola. Existe uma outra maneira de determinarmos os pontos cardeais que é por meio  da observação das sombras de uma vara (gnômon) ao longo do dia. O gnômon  nada mais é do que uma simples vareta fincada verticalmente no solo, num  local plano, onde tenha luz solar durante todo o dia.

Observando a sombra projetada pelo gnômon durante o dia, percebemos que  ao amanhecer e o entardecer a sombra estará maior. Já ao meio-dia, ela  estará menor. Com esse simples instrumento, acredita-se que os povos mais  antigos puderam observar o movimento aparente do Sol, as épocas do ano em  que os dias e as noites tinham tempo de duração diferentes e que a “trajetória  do Sol” não era sempre a mesma. Esses povos também puderam observar que  nos dias mais frios do ano a sombra em torno do meio dia era mais longa. Já a  sombra nos dias mais quentes do ano em torno do meio-dia era menor. Essa observação evidencia que as estações do ano como inverno e verão, por  exemplo, não têm relação com a distância entre a Terra e o Sol (já que a órbita  da Terra não é exatamente circular), e sim com a posição que o Sol aparece.  No inverno, ele aparece mais baixo no horizonte e, no verão, o Sol 

passa pelo ponto mais alto do céu.


Verticais 

1. Mês de início do verão no hemisfério Sul 

2. Movimento da Terra em torno do seu próprio eixo 

4. Teoria em que a Terra gira ao redor do Sol 

5. Força que atrai todos os corpos em direção à Terra 

8. Vareta fincada verticalmente no solo 

Horizontais 

3. Teoria em que o Sol gira ao redor da Terra 

6. Direção em que nasce o Sol 

7. Movimento da Terra ao redor do Sol 

9. Mês de início do inverno no hemisfério Sul 

10. Momento do ano em que o Sol ilumina os dois hemisférios igualmente

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