Determinação dos pontos cardeais
Na tentativa de nos orientarmos em relação aos pontos cardeais, norte (N), sul (S), leste (L) e oeste (O), é bastante comum observamos pela manhã onde nasce o Sol e aí, então, sabemos a direção do lado leste e, consequentemente, os outros pontos cardeais. Ao contrário do que muitos pensam, o Sol não
nasce todos os dias exatamente no mesmo ponto. Somente nos equinócios de outono e de primavera, momento em que o Sol ilumina de maneira igual os dois hemisférios, que ele nasce exatamente no ponto cardeal leste. Nos demais dias, ou ele se desloca para a esquerda em direção ao norte ou se desloca para a direita em direção ao sul.
O mesmo ocorre também em relação ao pôr do Sol, que só acontece exatamente no ponto cardeal oeste nos momentos de equinócio. A direção exata do nascer e do pôr do sol variam de acordo com a estação do ano e com a latitude do observador. Para um observador no hemisfério Sul, no verão, o Sol nasce um pouco mais ao sul, e no inverno um pouco mais ao norte Essa variação ocorre devido ao fato de que a Terra, enquanto orbita o Sol, mantém o seu eixo sempre com a mesma inclinação e, para um observador fixo na Terra, fica a sensação de que é a trajetória do Sol que sofre deslocamento. Observe a imagem à direita e perceba que apenas nos equinócios o Sol incide
diretamente sobre a linha do Equador. Claro que atualmente se quisermos saber os pontos cardeais podemos utilizar um GPS (Global Positioning System) ou um dos instrumentos mais antigos inventados pelos chineses, a bússola. Existe uma outra maneira de determinarmos os pontos cardeais que é por meio da observação das sombras de uma vara (gnômon) ao longo do dia. O gnômon nada mais é do que uma simples vareta fincada verticalmente no solo, num local plano, onde tenha luz solar durante todo o dia.
Observando a sombra projetada pelo gnômon durante o dia, percebemos que ao amanhecer e o entardecer a sombra estará maior. Já ao meio-dia, ela estará menor. Com esse simples instrumento, acredita-se que os povos mais antigos puderam observar o movimento aparente do Sol, as épocas do ano em que os dias e as noites tinham tempo de duração diferentes e que a “trajetória do Sol” não era sempre a mesma. Esses povos também puderam observar que nos dias mais frios do ano a sombra em torno do meio dia era mais longa. Já a sombra nos dias mais quentes do ano em torno do meio-dia era menor. Essa observação evidencia que as estações do ano como inverno e verão, por exemplo, não têm relação com a distância entre a Terra e o Sol (já que a órbita da Terra não é exatamente circular), e sim com a posição que o Sol aparece. No inverno, ele aparece mais baixo no horizonte e, no verão, o Sol
passa pelo ponto mais alto do céu.
Verticais
1. Mês de início do verão no hemisfério Sul
2. Movimento da Terra em torno do seu próprio eixo
4. Teoria em que a Terra gira ao redor do Sol
5. Força que atrai todos os corpos em direção à Terra
8. Vareta fincada verticalmente no solo
Horizontais
3. Teoria em que o Sol gira ao redor da Terra
6. Direção em que nasce o Sol
7. Movimento da Terra ao redor do Sol
9. Mês de início do inverno no hemisfério Sul
10. Momento do ano em que o Sol ilumina os dois hemisférios igualmente
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